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terça-feira, 6 de maio de 2014

A vida é de quem se atreve a viver!


Post escrito ao som de: Marcelo Camelo - Mais tarde ; Beirut - Scenic World & Aerosmith - Crazy... só escolher seu som =D


Ontem eu estava enviando os convites para minha despedida de solteira ( sim!!! hauahu... ) e troquei umas mensagens com um amigo que não falava já ha alguns meses. Perguntei como ele estava e a resposta foi: "Desanimado.". E fui pensando nisso durante o dia. Por mais que a vida lhe traga novidades, é sempre essa a resposta que escuto dele, está sempre desanimado...
É normal que haja certas fases na vida em que a gente sinta que nossos esforços nos cansam e trazem pouco resultado, mas acho um belo desperdício de vida não se atrever a ser feliz e viver, no mais ínfimo detalhe, no mais profundo significado da palavra viver e explorar cada sentido, cada cheiro, cada cor, cada opinião, cada mudança, cada oportunidade e até mesmo cada problema que encontramos pela frente.
Não consigo entender o que essas pessoas esperam pra despertar e começar a ver o melhor com os próprios olhos, sem sentir pena de si mesmo, sem esperar que outro mude por vc. Não entendo gente que simplesmente se acomoda no desanimo e vai, por anos e anos... 
A vida é de quem se atreve a ter fome de movimento, de mudança, de fé. É um detalhe, um cheiro, um olhar diferente durante o dia. É se apaixonar de repente por algo inusitado (e não to falando só de paixão carnal ), ou simplesmente descomplicar os pontos de vista.
Sem tesão a vida não vale a pena, é só uma massa sem significado, cheia de rotina massacrante e como diria o poeta "a vida apenas, sem mistificação" !! Qual a graça disso, alguém pode me dizer? Como pode alguém se condenar a isso? 
Não há nada mais belo, que nos dê tanta força, quanto quando estamos com um problema, algo que nos deixe muito pra baixo, que nos faça acordar e querer revolucionar, sair da condição de vítima e saber tocar o foda-se, fazendo algo pela sua mais pura e simples felicidade. Isso é o que eu chamo de impulso.
Vá la andar no meio fio, dançar na beirinha do abismo, quebrar a cara contra o muro, fazer dívida, fazer o que tem vontade e achar que não tem limite pelo menos por um dia... garanto que não vai se arrepender.
Pesquisas garantem que 90% das pessoas que não dão cinco minutos de loucura, são as chatas, aquelas que só reclamam vendo a vida passar... (os 10% restantes são aquelas pessoas que serão para sempre como máquinas, fazendo tudo como manda algum protocolo formal, mas nunca se darão conta disso.)
Daí eu penso: que pena dessa gente que não se entrega, não sabe sofrer e florescer, não sabe chover e ver o sol sair outra vez. Não sabe que tudo amanhece, tudo entardece e tudo volta, gira e gira... quem não souber sorrir pode ser engolido pela própria amargura... ah, que pena!
A lista de coisas a se fazer é infinita então, qual o motivo pro desanimo? Me diz?!
Todo esse discurso do "permita-se", não vale de nada sem ações, sem que a ficha caia e vc se entregue a dança, sinta o vento na cara, veja o sol de outono se pôr e encha a cara de vinho, se apaixone por uma música, um dia, um livro, uma paisagem, uma pessoa dormindo, um filme, um doce, um sanduíche, sem que vc se solte,sem que deixe aquela risada sair la do fundo e fazer doer a barriga e chorar... Esse discurso não vale de nada se vc for chato e fizer parte da estatística dos reclamões, bundões que não dão valor a entrega.

PS: vc que é chato, não me leve a mal, tá? Me leve ao bar!!!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

"mais é claro que o Sol vai voltar amanhã, mais uma vez Eu sei.."



Tentando definir o que foi 2013 depois de gritar que foi o pior ano da minha vida , gritar que foi o ano em que mais perdi coisas importantes (o que não deixa de ser verdade) comecei a perceber que essa não era a MINHA maneira de encarar a vida. Por muitas coisas acabei me deixando influenciar pelas circunstâncias e ver a vida da maneira caótica dos outros ao meu redor, só quando parei e enxerguei quem realmente estava refletida no espelho me dei conta que esse tem sido o ano em que mais amadureci. Foi um ano de grandes transformações e isso é sempre conturbado e até doloroso,mas,   se não tivesse vivido tudo isso não sairia da minha bolha maluca e talvez nunca mais me reconhecesse, viveria apenas expectativas alheias. 

Percebi o quanto pesa ser adulta, no seu modo mais material, o quanto as pessoas podem mudam e te mudam também e assim pude reconhecer que existem coisas que eu nunca aceitarei pra ter dinheiro e carreira. Não vendo mais meu tempo por dinheiro algum, isso será apenas uma consequência e reconhecimento pelo meu esforço nas tarefas que me fazem bem.  E isso  tem dado certo desde então. 


Descobri que consigo muito bem ser totalmente independente, pagar contas e todo o pacote, porém percebi que nada disso importará quando não tiver mais aquela que se privou de tudo pra moldar como o que sou, assim abri mão disso para estar com ela o máximo possível. 
Incrivelmente depois tantos anos confortáveis de farra e amores casuais, abri meu coração pra alguém que me fez perceber o quanto é bom amar e sentir o corpo quente, o quanto é intenso a decepção e a renovação depois, enfim com ele acordei meu "coração gelado" (como já me chamaram) e agora dou me a oportunidade de sentir seja lá o que for, pois às vez chorar de amor também faz bem. 


Encontrei pessoas maravilhosas que me proporcionaram os dias e noites mais incríveis dessa década, de todas as formas possíveis aproveitei essa cidade incrível com elas, pelas arte, pela noite, pelos bares, até pelos ares. Coloquei alguns nomes a mais minha lista tão singela de amigos, pois  conheci pessoas que me deram força e sua amizade sem pretensão nenhuma e faz com que eu as leve por muito tempo em minha vida. 
2013 foi sim um ano TREZE, mas sei que isso não significou que foi tão ruim assim, na verdade foi ótimo.  

Aproveito o espaço pra me apresentar "formalmente", já quero virar o ano mostrando realmente quem sou, não mais sendo igual a outros ou apenas suprindo expectativas. meu nome fictício tem mesmo muito a ver comigo mas realmente não supera quem Eu sou. Muito prazer meu nome é Audrea.

Desejo um ano incrível pra todos nós!
Feliz ano novo.

Confissões de Bar no Face!

domingo, 24 de novembro de 2013

sábado, 19 de outubro de 2013

Pra esquecer...



E quando a angustia me amarrou a garganta e apertou meu peito, dobrei os joelhos e pedi a Deus, nem sei qual, mas pedi como nunca antes havia pedido nada, refém desse desespero que arde...
Eu que pedia tanto pra que seus passos se juntassem aos meus mais uma vez, eu que queria tanto poder olhar de perto seu sorriso torto e ouvir sua voz, queria fazer com que aqueles dias em que vc esteve ao meu lado voltassem...
Dessa vez ajoelhei coberta de lagrimas, frágil, insignificante e rendida, respirei fundo e pedia com toda a força que a dor me obrigava a ter, pedi pra esquecer, pra parar de ver o seu fantasma, pra superar e não sentir mais dor ao escutar seu nome, não sentir mais, não importar mais... Pedi pra entender de uma vez por todas que tudo aquilo já está longe demais, apagado, fraco. Pedi  pra conseguir arquivar de uma vez cada lembrança de março. Pedi pra limpar meu coração sem medo do vazio ou solidão.
Só por querer envolver a bandeira de paz no meu coração, pedi pra minha cabeça uma trégua, pedi por piedade que se soltasse e entendesse todos esses meses que já se passaram, entendesse que a vida é assim, alguns amores não foram feitos pra vingar e não adianta ficar todas as tardes na varanda de casa olhando o horizonte até o sol cair, esperando, porque o destino fez a curva e já não há mais nada que faça voltar.
Porque não aguento mais a dor de saber que tudo passou e eu fiquei, e não tenho mais argumentos pra convencer esse gostar de deletar todas as lembranças que insistem em aparecer todos os dias. A tristeza venceu, e eu só quero paz, não quero explicar nada, não quero entender, perdoar, não quero te guardar aqui dentro como faço com todas as paixões erradas, nada disso, só quero seguir como se não existisse mais essa cicatriz, lavar a alma e deixar tudo tão distante como se nunca tivesse estado dentro de mim.
Eu nem sabia como pedir em uma oração, não sabia como dizer que estava cansada de ainda levar isso comigo, é peso demais... chorei baixinho, apertei bem os olhos, os joelhos e repetia que não queria mais. Adormeci. E acordei pela manhã com medo dos meus pensamentos. Sem ter certeza de ter dito amém...


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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Um dia sem final feliz.

O que vai acontecer se não encontrar ninguém que me faça sentir?
Se o tempo passar e eu continuar aqui?
Se não sentir mais nada?
Se não tiver mais o que sentir?
O que eu faço sem seus abraços?  
Outros abraços não me cativam. Eu estou tentando olhar pros lados.
Eu vejo vc vivendo sem mim e também quero isso: seguir.  mas  é tão difícil. Os sorrisos são sempre os mesmo, os assuntos não tem graça, os olhos não brilham...
Será que ando exigindo o que também não tenho?
Mas o que eu não tenho?
Será que vou te superar?
Tenho algo a superar?
Será que sou eu? Meti os pés pelas mãos? Não tentei bastante?
Não te ouvi? Não me abri?
Ou foi o destino? Ou foi você? Ou não foi nada disso?
Será que eu sou ímpar? Um navio solitário? O coringa que ficou fora do jogo?
Porque não fui sua escolha?
Será que um dia eu fui opção?
Opção? Escolha? Sentido? Destino? Vida?
Aff...  Que vida...
Quero uma cerveja agora!
São muitas perguntas que sei, não terão respostas. E se tiverem eu não gostarei de ouvir. No fundo eu já as ouvi. E não gostei.. 


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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Eu, só.




Sabe, eu pensei e repensei em tudo o que disse, em tudo o que senti e tudo o que vi com meus olhos silenciosos... eu pensei que tinha sido tudo verdade, em nenhum instante eu tinha duvidado ou hesitado em te oferecer o que tinha de mais precioso: meu universo. Estendi a mão, sorri, comecei a falar de alguns medos.

Sabe, quando te dei aquele presente era só pq queria ver seus olhos brilhando, aquele seu jeito de moleque que não combinava nem um pouco com seu tamanho ou aparência, o sorriso torto, alguns palavrões empolgados. Só isso. Queria saber como é ver isso de perto, uma felicidade pequena pra alguém que eu estava gostando de ter por perto. Não teria pedido nada em troca, juro. Só queria espiar, como espiava de longe minhas paixões... de longe e em silêncio.

Sabe, foi difícil me desprender do pragmatismo e fazer como as outras pessoas, gostar simplesmente, demonstrar isso, deixar acontecer. Ainda é, pq ví que nada disso da muito certo pra mim, me vejo só, me torturo em detalhes que me fizeram jurar que tava tudo muito longe de acabar assim...
Posso ficar horas, dias, meses em silêncio, na minha sozinha pq sei que aquele velho medo voltou, aquele de ter que esquecer e incendiar tudo outra vez, de ter que fingir que nunca senti nada, aquele medo que traz o cansaço de ter que recomeçar e voltar a tentar a acreditar, correndo o risco (outra vez) de cair em mais uma cilada (até quando?).

Me vejo contando os dias, cheios de tédio, de coisas superficiais, levando a qualquer custo, mas sei que estou cansada, triste, desinteressada de resolver esse nó na minha cabeça e abrir espaço pra qualquer coisa ou história nova. Não quero. Não quero nada além da minha companhia, do meu silêncio. Não quero saber se guardo ou não vc.
Assim fico eu, só.

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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Depois do caos...



Depois do caos na cabeça vem enfim o silêncio.
Eu não quero mais nada,
só o silêncio.

=\


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terça-feira, 9 de julho de 2013

Escrevo porque sinto, penso, choro, danço, amo, desamo...escrevo porque faço um universo!




Dos meus rabiscos, brisas, palavras que se desenrolam pra me descobrir aos poucos, cheias de energia, cheias de cores e de sentimentos... são textos apenas, risadas marcadas, mal escritas,  fotos tiradas, músicas que escutei no repeat por dias a fio. São desabafos, pontos de vistas, coisas que faço pra não sair matando todo mundo, pontos de interrogação que tenho que guardar em algum lugar, conselhos pra que eu mesma possa me ouvir, lágrimas sofridas, coisas que eu queria ter dito pra outro, cenas que eu viví, sonhos que me atormentaram e viraram posts...

Páginas de tudo o que foi sentido, verdadeiramente sentido, em cada uma das sílabas, sentimentos que eu custei a entender, interpretar, fatos que eu agarrei como quem pudesse reviver cada segundo, registrados aqui, como numa armadilha. Horas de saco cheio, de desistir, de jogar no foda-se, de querer sumir, resetar, apagar. Horas de alegria, de paixões, de descobertas, de sorrisos bobos...Fantasias sexuais... saborosas, gulosas... 

Detalhes de lembranças, de coisas que eu queria que tivessem acontecido, emails que nunca mandei, frases que deixei escapar e acabei por revelar tudo. A sala de estar da minha alma, pq afinal de contas tenho que direcionar tanta intensidade pra algum lugar. 

Espaço pra consumar coisas que não cabem em mim e vão queimando e queimando. Parte do que eu fui, minhas mudanças registradas como em um fotoscópio bobo, coisas que leio depois e vejo como foi feito todo o caminho até aqui, como tudo já foi tão diferente. Espaço pra lamento, que a vida não dá. Aqui são depositados sonhos que o tempo vai engolir, aqui fica tudo o que me importa. 

E cada letra, cada verbo em cor, cada data que virou besteira, cada nome dito, cada rosto que inspirou tudo até aqui, cada vírgula e cada erro gramatical ... tudo o que leio hoje, tudo o que me prova que valeu a pena, que me entreguei, que fui intensa em tudo, em cada detalhe que a vida me tem me oferecido, das cagadas aos acertos, dos amores errados as constatações de frio na barriga.

Assim tem sido a convivência com esse blog. Conhecendo outras pessoas, outros textos lindo, outras opiniões e outros universos, sou verdadeiramente uma privilegiada! 
Esse é o mês que comemoramos não só nossos aniversários, meu de da Mulher do Reike, como também o aniversário deste blog, Mulher Grátis até as 23h!
Há dois anos a balada soa sem parar, e aqui estou eu, grata por tudo, pelo espaço e por tudo o que aprendi e vivi com ele, isso, claro, inclui um agradecimento especial a todos os que leem!! Muito obrigada a todos!!
Espero continuar por muitos anos por aqui, com muita história pra contar!!!
Também agradeço aos amigos que já escreveram pra ca com tanto carinho (estão sempre convidados pra isso!!). Então: BRINDEMOS!! 




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terça-feira, 2 de julho de 2013

Dê tempo ao tempo






Falta uma parte, um pedaço, um naco. Falta um plano, um norte, um rumo, uma identidade, uma vontade.
Falta ânimo, um amigo, uma nova aventura, uma outra página, um palavrão, uma vontade, uma nova droga, uma outra sensação.
Falta um delírio e um impulso. Uma loucura e um acidente, falta movimento, falta vida, falta pulsação e manifestação, falta barulho.
Falta uma peça do destino, um tapa da vida, um tempero qualquer. Falta sabor, amor, sexo, gozo.
Falta perder a cabeça, falta perder a paciência, o chão. Falta respirar, falta esperança, falta nascer outro dia, falta sentir paz e ter certeza dos passos.
Falta acabar com o vazio, olhar pra frente, esperar, viver.
Falta alguém, eu mesma ou você.
Falta razão, falta de controle, enlouquecer, novos olhos, novas frases, outras rotas e paisagens.
Falta viajar, encontrar, esbarrar, abraçar e preencher. Falta melodia.
Falta firmeza, o som do riso, a leveza, o dia simples, a alegria vibrante, coração disparado, música no ar.
Também falta acabar aquele outono, encerrar março passado, dar passos a frente, coragem, força e equilíbrio.
Falta esquecer, aceitar, entender e prosseguir. Falta acontecer.
Falta dar tempo ao tempo.
Nada vai ficar aqui, no lugar. As coisas mudam, assustam, depois deslumbram (sequencia difícil e inevitável). Se alguns ciclos acabaram é pra da espaço a coisas novas. Ou falta simplesmente o tempo passar e te trazer de volta... com vc não faltava nada disso!! A porta vai ficar aberta...



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sábado, 22 de junho de 2013

Dos desencontros sobram saudades...



A vida é engraçada... Fez de tudo pra que eu chegasse até vc, costurou coisas, arrumou assuntos, motivos, desculpas esfarrapadas e foi jogando aos pouquinhos vc cada vez mais perto, tão perto que uma hora entrou em mim.
A vida é danada... Bagunçou tudo, me afastou de certezas, me tirou de outros braços como se fosse selado o que deveria acontecer contigo, me jogou pro alto pra sentir frio na barriga e como se eu pudesse ver tudo mais colorido e divertido me senti feito criança mimada, senti coisas antigas, turbulentas. Eu mal lembrei que podia ter um amanhã.
A vida é caprichosa... Cuidou dos detalhes, cada um deles, cada ínfimo olhar, tom de voz, palavras, presentes, coisas em comum que esfregaram a cara da minha personalidade forte no asfalto.
A vida mostrou quem é que manda... Tirou meu sono, arquitetou perfeitamente uma armadilha pra mim, quando me trouxe de longe, me fez grudar em vc feito imã, me fez reparar em coisas que eu jamais olharia, abriu portas e janelas pra brincar com meu destino e meu coração, me aproximou de pessoas, afastou outras pra que tudo fosse seguindo o rumo que ela queria. Tomou conta pra que esse meu jeito intenso se aflorasse sem que vc se incomodasse e finalmente me acertou a queima roupa.
A vida não pede licença... Cismou com a nossa cara, achou engraçado nos ver saindo faísca, bêbados, bobos... Achou que seria engraçado me enganar com seu jeito, me fez cair feito um patinho e de copo em copo, jazz em jazz eu caí de quatro cegamente, da maneira mais estúpida, caí sem cabeça erguida, sem ter como fingir que não, sem muita dignidade, sem ter mais o que fazer a não ser assumir.
A vida é cruel... Armou tudo isso pra me jogar outra vez la longe, acabou com tudo como criança que cansa de brincar, sumiu com vc, destruiu cenários, deixou tudo mais escuro, mudou outra vez completamente o rumo e faz minha cabeça (culpada) achar que tudo não passou de um sonho, faz meu coração (esmagado) achar que não passa de um grande tolo, faz com que eu pareça maluca, muda, escrava da saudade como já não era ha muito. A vida levou tudo, tsunami de cenas (como se fossem só cenas e não houvesse sentimentos). E agora é tudo silêncio, certeza de que não volta, certeza de fim que mais parece uma faca afiada apontada pra mim o tempo todo.
A vida venceu... Fez o que quis, brincou o quanto pôde, me fez rir e riu de mim. Nos jogou de volta um longe do outro como se tivesse que ter sido sempre assim. E fim.
Eu nunca mais vou ser a mesma, mas a vida não liga mesmo pra isso. A vida não liga para o tamanho da saudade, se queima feito ácido, se faz a cabeça girar, se sufoca com as mais variadas lembranças... a vida ri de como faço tudo ser tão intenso e eu não sei se agradeço, fico triste, foco na fé, se faço cara de quem já viu esse final antes e esqueço ou se sinto tudo isso ao mesmo tempo. Quem é que se importa? A vida? Não, ela não.



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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Reencontros horizontais



"Eu sempre vou acabar na sua cama?!" - eu disse quando te vi, vc sabe, não havia maneira mais original de dizer olá. Vc me conhece.
Dessa vez havia um detalhe diferente de todas as outras noites, um tempero novo: o desapego.
Pela primeira vez o meu corpo tinha sede do seu, eu não. Minha pele fervia, meu coração estava bem longe dali, lavou as mãos.
E vc tinha razão, não podemos negar que nossa gula é compatível, encaixamos perfeitamente bem. Não importa quanto tempo passe, quantas voltas a vida dê, quantos dribles podemos levar, acabamos ali mais uma vez, um em cima do outro, da maneira mais clichê de se terminar uma noite quanto dois perdidos, picaretas podem terminar!
Sua língua já conhece o caminho, suas mãos obedecem cada comando meu, já não precisamos descobrir nada a respeito do roteiro, sabemos muito bem o que fazer, representamos até que os suspiros virem urros, que as convulsões apertem ferozmente o braço, que cada um caia para um lado respirando fundo...
"Sim!" - vc responde com a cara mais sacana de todas, aquela mesma que mexia tanto, que perturbava e tirava as minhas noites de sono, aquela que me fazia derreter e hoje me arranca um sorriso de igual intensidade a suas intenções. 
"Você pode tentar ser de um só, pode tentar se apaixonar e ir pra bem longe, mas sabe que quando nada disso der certo, é aqui que você vai acabar..." - ele disse com aquele tom de dono da verdade, que só ele sabe fazer.
Me desvencilhei do seu abraço, virei de frente pra vc, apoiei minha cabeça na mão esquerda, olhei bem nos seus olhos, dei um beijo quente e longo...
"Vou tomar um banho!"

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terça-feira, 21 de maio de 2013

Liberdade




Ser plena. Uma sede que me consome, me incomoda, me move ha tempos. Preciso ser plena, preciso dar um mergulho profundo dentro de mim mesma, independente de tempo e espaço ou acontecimentos ao meu redor. 
Sei que a solidão é minha chave ou meu caminho para isso, não é algo triste ou ruim (e é nesse ponto que as pessoas não entendem mesmo), é apenas uma forma que encontrei pra entrar nessa saga.
Sinto que há muito dentro de mim, há respostas, caminhos, segredos, soluções, preenchimento, fé, amor, alegria, tristeza, firmeza, equilíbrio e muito, mas muito mais. Posso controlar ou entender cada emoção, posso usar cada nuance de pensamento e de tudo o que já senti um dia se aprender a mergulhar em mim sem medo algum. Quero dar liberdade aos meus sentimentos, aprender a ser vital dentro de mim mesma e finalmente desabrochar e me voltar para o mundo e as outras pessoas.
O movimento que há no nosso interior tem respostas que a gente insiste em abafar e pra ser plena tenho que aprender a lidar com ele e finalmente tocar a minha melodia. Entender que desequilíbrio faz parte do equilíbrio; saber me perder justamente pra me encontrar mais completa, respeitar meu silencio e reflexão em função da minha felicidade. É tempo de silencio e introspecção! Tempo de olhar como que acaba de conhecer para o que há no "eu".


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terça-feira, 14 de maio de 2013

Você não vale a pena!



play obrigatório!

Sou daquele tipo de maluca que diz o que pensa numa mesa de bar e deixa todo mundo em silencio. É sim, não perco uma oportunidade de desentalar tudo o que está na garganta, defendo com unhas e dentes aqueles que amo, meus amigos, meus pontos de vista. Sou daquele tipo que vai se descabelar, se alguém me der oportunidade.

Não faço a mínima questão de que me percebam, não faço a mínima questão de ser aceita, até pq acho gente rotulada simplesmente patética... não faço questão de atingir o patético. 
Sou aquela que vai contrariar só pra ver a cara de raiva das pessoas irritantes em volta, coloco fogo no circo e alimento tudo com muita ironia e sarcasmo. Não faço cerimônia, não agrado, não digo que sim pq todo mundo acha que sim, não tenho opinião política parecida com a da maioria (esquerda ou direita), não opino quando esperam isso de mim, não me calo quando não querem minha opinião. Eu não quero nem nunca quis provar nada. O mundo me enche de tédio.

Eu não li 50 tons de cinza e não ligo pra quem leu ou quem fala mal. Eu to cagando pro que pensam de mim, não me importo em fazer pose, não quero ser amiga de todo mundo, não quero me aproximar da garota mais bonita pra ter atenção dos machos, não tenho a pretensão de ser cobiçada, não ligo pra o que todo mundo faz pra ser socialmente aceito. To sempre na contra-mão pq é assim que me divirto, é assim que gosto de viver, é assim que vejo sentido.

Não faria questão alguma de chamar sua atenção, no entanto sei que o defenderia com unhas e dentes. Nunca pensei em ter bons modos perto de vc, mas o trataria da melhor maneira possível dentro do meu mundo. Não pensei em dividir nada contigo, mas tenho certeza que daria o melhor de mim o tempo todo, só pra vc. Não havia pedido e nem vou pedir uma chance, mas cuidaria de vc como alguém que realmente se importa e quer ver bem. Não me esforçaria pra te ter, mas sei que o que ia ter de mim dificilmente teria de alguém... e eu dificilmente daria a alguém...Não sou de agradar, mas faria isso por vc, pra vc e mais ninguém. Eu te tiraria do tédio, do sério, do normal.
Eu te empurraria na parede, faria diferente, faria vc perder o fôlego, mostraria o lado bom da maluca que sou.

Por que?!
Vc nem é tudo isso, vc é como os outros que passam na minha frente sem cor, vc é dessa laia. Vc é pouco pro meu caminhãozinho, vc não é atraente, não é educado, não tem tipão, não tem nada que me chame a atenção, vc é só mais um, agora. Eu não sou pro seu bico, não sei pq me importo tanto com isso.

Não sei pq te quero tanto...



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sábado, 11 de maio de 2013

Agora dói, amanhã ha de ser outro dia!




inBox lindo
pra um sábado zerado.
Amo muito os meus amigos.

Vai minha pequena, chore se acha que não vai mais caber essa angustia. Lave a alma de dentro pra fora com essa água salgada, que é a cura pra tudo (lágrimas, suor, água do mar), que esse aperto há de passar. Durma querendo esquecer, o sol vai nascer bem na sua janela trazendo um dia lindo, novo, quente e com novos ares e desafios, amanhã há de ser outro dia!

Vai minha pequena, acredite em você, acredite que vai passar, vai doer e dói, mas vai passar e o tempo há de pintar novos e ainda mais lindos sorrisos nesse seu rosto corado, hoje encharcado, amanhã refeito. 

Enfrenta seus defeitos, faça deles animais domesticados, alie-se aos seus medos e não se importe mais com o que os outros vão pensar, você sabe da sua história, do que é capaz e como foi forte até aqui. Só você conhece sua dialética, moça.

Não tema a noite, os gritos, as dúvidas, as inconformidades. Você é só sua e não de quem quiser, você se refaz quando mais precisar e quando menos esperar, serás ainda mais sua, mais forte, mais plena e saberá dar valor a cada momento teu.

Seu caminho, pequena, pode ser cheio de curvas, mas há de ser também cheio de flores e sons e cores. Não desanima, não vacile, descanse se precisar. Preocupe-se com seu machucado, não com o que machucou, preocupe-se em fazer certo ou tentar, preocupe-se em sorrir, em agradecer e nunca se esqueça: não deixe de confiar e de acreditar, seja em você e no outro, mas principalmente em você.

Vai passar, minha pequena... amanhã ou mês que vem, daqui 22 dias, mas vai passar e você vai sentir a brisa levando seus cabelos, acariciando seu rosto, o sol ali todo resplandecente como quem olha por você e diz: é isso ai, você se ergueu outra vez e conseguiu!

Permita-se sentir, apaixonar, desapaixonar, se enganar, se perder, se encontrar, continuar...
Abrace seus amigos, saia, sorria, silencie. Tem muita gente que te ama e te entende e pode rir ou chorar com você. Seja sempre maior que suas quedas.

Deixa o vento levar, deixa a água lavar a alma, respira fundo e esqueça a histeria, ela é péssima conselheira, suas pausas são muito mais importantes. Vai dar tudo certo, pequena. Detalhes e esforços durante o dia-a-dia são o que nos dão força e nos ajudam.
Beba uma cerveja, caminhe no parque até anoitecer, desabafe ou interiorize, coma chocolate ou um lanche gigante, fique em casa e reflita...delete, se achar que ajuda, vire as costas e pense em você, somente em você e mais ninguém.
Quando achar que não vai aguentar, pare, respire, organize o raciocínio, ligue pra mim ou qualquer outro amigo, olhe-se no espelho e lembre-se: tudo passa!




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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Losing my mind



Eu ví que você era diferente,
eu pensei que era.
Achei que fosse igual a mim
mas só eu sinto a minha falta...

A gente tenta, pior de tudo é que a gente vai tentando
vai tentando
entrelaçar as mãos e entrar em sintonia
Dai a gente se engana.

Doce e perturbador engano.



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domingo, 14 de abril de 2013

Eu preciso de ataques de lirismo e mais, muito mais!




"Então erguemos muros que nos dão a garantia
de que morreremos cheios de uma vida tão vazia...
erguemos muros..."

Eu devo estar ficando velha mesmo!! Porque hoje, depois de anos, com quase 26 anos estou aqui sentada, de frente pro espelho pensando: eu não preciso fingir, eu sinto! (e sorrio finalmente vulnerável e contraditoriamente sem medo!)
Depois de anos reprimindo o que sinto, depois de muitas caras orgulhosas, de muito fingir não só para os outros, mas pra mim mesma, que não... não me abalo, não ligo, não to nem ai, não caio, não me apaixono.
Depois de muito dar cabeçada na vida, de ver o tempo passar, olhar pra trás (não arrependida, mas com olhar analítico), vi que quero tentar mostrar, gritar ao mundo: sim, eu sinto!

As pessoas andam tão perdidas, não sabem se relacionar, não sabem demonstrar carinho, não dão o braço a torcer. Tanto mulheres quanto homens. Vejo isso em todo o canto, vi isso em mim por muito tempo: dizer que não, quando la dentro eu gritava sim, e dava uma paulada na nuca da vontade, da paixão que cega, isso a custo de que? De uma razão que não move, nem tão pouco acrescenta, só poda. Poda momentos em que deveríamos ser humanos, deveríamos sangrar, amar, chorar, abraçar, dizer que tem saudades, fazer cara de ursinho e pedir carinho...

Isso tudo não só sempre com medo do que podemos parecer para as outras pessoas, mas pra nós mesmos não admitirmos que vez ou outra não caminhamos pelas ruas racionais da nossa própria história!
Por muito tempo eu confundi orgulho com amor próprio. E isso é um erro terrível, castrador. E hoje tenho medo de continuar confundindo minhas paixões com jogos e competições, em que eu tenho sempre que me mostrar inteira ao meu oponente (oponente?), [afinal quem mostra que não tá nem ai hoje em dia, é aquele que sai por cima, que é forte...forte pra quem cara pálida?], cansei de ter muros em volta de mim, cansei de me manter firme o tempo todo, de fingir que não, de me controlar, controlar o que sinto em relação a tudo na vida.

Pra que tanto muro? Pra que fugir tanto? Pq fugimos tanto? Um com medo do outro, negando aproximações, afirmando situações sempre voláteis, sentimentos flutuantes... Nós perpetuamos o auto-engano com nosso comportamento medroso, isso já me assustou mto por um bom tempo, hoje sei que não quero mais isso pra mim, e que se dane quem não está na mesma sintonia.
Eu sou gente, eu sangro, eu sinto, eu quero, eu sonho, eu tenho vontades... eu não quero mais o que passa rápido, o que não posso pegar com as mãos, sentir no peito e sorrir abertamente. Hoje sei que é mto mais forte aquele que se envolve, abre o peito, diz que quer, abre a possibilidade de construção e encara os fantasmas e traumas, encara a multidão de orgulhosos e corre o risco de dar uma de bobão e vulnerável.

Vejo tanto as pessoas reclamando que hoje em dia tudo tem preço e nada mais tem valor, e ainda assim vejo pouquíssimas atitudes contrárias a essa afirmação, muita gente espalhando ilusão e pouco, quase nada de carinho verdadeiro, mãos estendidas, disposição de seguir caminhos de mãos dadas. Enganar é fácil sim, mas a vida da voltas e mais voltas e cada um de nós vai receber aquilo que dá ao universo (todos nós sabemos disso), e está na hora de tornarmos os laços um pouco mais valorosos, não acham? A gente aprende mais quando sabe que sente.

Eu não sei o que você pensa disso, mas cheguei a conclusão que eu era cega pra as coisas que a vida me oferecia pra sentir (seja espinho, seja flor), evitava caminhos, abafava gritos e usava a máscara do orgulhos pra viver de migalhas... Agora quero sentir, quero arder, quero pagar mico por amor, quero morrer quantas vezes for preciso, quero amar de novo, quero aprender, dar passos calmos, ser consciente, deixar rolar, apaixonar, desapaixonar, respirar, ter raiva, xingar, sorrir, ter duvidas, desabafar, procurar pra dizer o que sinto, mostrar pra vc, pra ele, pra ela e ser finalmente: humana!

Dizem que a vida é curta, então preciso que ela seja intensa!

Escrevi ouvindo Engenheiros, Muros e Grades, vale a pena ouvir :)


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sábado, 6 de abril de 2013

Eu, você e o tempo.



Espero o momento de reencontrá-lo

E mesmo que por um instante sentir seu cheiro,

 Seus braços, seu eu, seu e meu.

O tempo é algo que nos pune, distancia,

Que faz sua lembrança branda, intensa, imensa,

Mas perdida no caos.

Desalentos desencontros;

 Entres as ruas e as tarefas um sentimento vai se desenhando,

 Meio sem pressa contando os minutos e guardando memórias para o tempo certo.

24 horas construídas em papéis, trajetos, trabalhos,

Janelas, escadas, telas, elevadores, corredores, concretos.

E eu consumida na esperança de que em uma dessas janelas ou telas

Seu olhar encontre o meu.

 Mas quando nossos ponteiros marcam o mesmo instante,

As horas se tornam infinitas;

Bonitas em meio aos abraços, os laços,

As falas e conversas sem começo ou fim.

Assim o tempo perde seu espaço,

Pois ao compasso de nossos beijos

O único ritmo que vale a pena é o do momento.




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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Não era mentira



Essa data sempre me faz lembrar de vc, aliás mais que lembrar simplesmente de vc. Faz com que eu lembre que um dia fomos cúmplices, e nos sentíamos protegidas  uma ao lado da outra. Que um dia nos importamos de verdade e cuidávamos uma da outra. Que um dia nos divertimos e demos as melhores gargalhadas (uma da cara da outra, as duas juntas gargalhando do mundo que parecia não ser nosso espaço). Que um dia nos identificamos e pensamos que era sólido como aço, indestrutível por ser tão óbvio o que se sentia quando se tratava de nós duas.
Éramos dessas amizades eternas, verdadeiras, livres. Contávamos uma com a outra mesmo que a distância, tínhamos planos engraçados e sérios também, tínhamos broncas uma pra outra na ponta da língua. 
A parte que eu mais amava em tudo o que havia era que quando me via numa situação absurda (e naturalmente cômica, como tudo o que tocávamos), automaticamente já imaginava vc na cena, já sabia o que ia dizer, como ia rir, as ironias ácidas que soltaria, acompanhadas com uma: "Só acontece com a gente, meu!". 
E tenho um carinho enorme por tudo isso, cada mínimo detalhe, de como as coisas eram simples, de como era natural que estivéssemos prontas pra nos ajudar e entender e superar. Vc me completava e sabia disso.
Tenho carinho por ter aprendido tanto com vc, por ter milhões das melhores histórias do mundo pra contar por sua causa e tenho carinho principalmente pq sei que era recíproco, era verdadeiro.
Não tenho raiva de não ter sido pra sempre, de ter perdido isso que tanto me fez livre, que tanto me fez rir e enxergar muitas coisas no mundo.
Não tenho raiva de saber que acabou tudo por um motivo ridículo, por um mal entendido idiota, por uma pessoa que falou de mais sem ter vivido um terço do que vivemos juntas. Simplesmente as coisas são assim mesmo na vida, o prazo vem e leva o que tem que levar, mas não é mentira se eu disser que ainda amo muito e dou risada quando lembro, não é mentira se eu disser que vc ainda é importante pra mim. E sinto falta quando vc contava uma mentira absurda no primeiro de abril de anos seguidos e eu sempre caia, SEMPRE.
É uma das lembranças que sempre vou guardar com carinho.
"É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou, é sempre amor mesmo que mude, mesmo que acabe..."
 
** post em homenagem a amiga que me deu esse blog. To dizendo que ela só me deixou coisas boas? :)


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terça-feira, 26 de março de 2013

Metamorfoseei II



Eu assim de cara nua, de peito aberto, sem mais delongas, de cabeça erguida, de alma lavada, de mãos estendidas, coração na mão, cartas na mesa, alma nua e sem barreiras, escudo no chão, totalmente limpa, cercada apenas de coragem, olhando pra frente, nos seus olhos, se preferir.

Eu que meto os pés pelas mãos, eu que tenho marcas fundas, que consigo ser mais ácida e corrosiva do que pode parecer, eu que explodo e grito, dou risada sem parar, que debocho, que choro e xingo, inflamo e falo o que da na telha, não admito rédeas ou falsos sentimentos, eu que contei histórias até aqui, me perdi e me encontrei, me entendi e desisti de entender.

Eu que perdi tudo, que me despi assim que te vi, que me enrolei nas palavras, que tentei dizer o certo, que fiz tudo errado, que cai, levantei e que bati enquanto pude. Eu que mordia enquanto assoprava, escondia pra proteger, fingia que não pra não sofrer, escrevia e não mandava, que tanto fiz rascunho, que tanto deixei pra lá, que preferi assim, que vi acabar e desmoronar.

Eu que não tenho paciência, que ignoro, que fujo, corro com todas as forças tanto dos meus músculos quanto dos meus pensamentos, eu que fui tantas por tantas noites sem fim, que amei e desamei, que vibrei com o ódio, que inventava nomes, me escondia em Aline, Ludi, Julia, Alice, Renata... Eu que me diverti assim: sumindo. Eu que dançava e derretia na pista de dança com o olhar desdenhoso, que me encolhia na cama aos feriados chuvosos, eu que vi ele ir embora. Eu que amei de novo.

Eu que descobri que em mim havia mil e uma e ainda assim havia uma só, eu. Eu que sei que meu nome diz tudo e mais um pouco e por isso sempre o escondi. Eu que me justifico, que viajo e procuro equilíbrio, que briguei e nunca deixei de amar, que guardo tantos defeitos e erros e segredos. Eu que me acoberto, que me confundo com o que quis ser ou sou.

Eu que não consigo desviar da sua reta e não trago qualquer proteção.
Resolvi assumir.

Esse blog ta inevitavelmente entrando numa nova fase. Não pq deixei de ser uma mulher solteira que se mete em enrascadas aqui em sp (pq ainda sou exatamente isso rs), mas pq esse ano tem sido completamente diferente dos dois últimos (anos em que esse blog esteve a todo vapor), não sou outra, não deixei de ser, de agir, de dizer o que penso... mas a história se desenhou de uma forma em que se iniciou em 2013 - o ano fodedor hehe- uma novíssima fase, e eu sinceramente não faço ideia de como ele ficará.
Sei que essa nova fase merece nova apresentação da minha parte e então, depois de pensar muito, resolvi que isso seria representado dessa maneira, eu assumindo meu verdadeiro nome: Raquel.


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