Sabe, quando te dei aquele presente era só pq queria ver seus olhos brilhando, aquele seu jeito de moleque que não combinava nem um pouco com seu tamanho ou aparência, o sorriso torto, alguns palavrões empolgados. Só isso. Queria saber como é ver isso de perto, uma felicidade pequena pra alguém que eu estava gostando de ter por perto. Não teria pedido nada em troca, juro. Só queria espiar, como espiava de longe minhas paixões... de longe e em silêncio.
Sabe, foi difícil me desprender do pragmatismo e fazer como as outras pessoas, gostar simplesmente, demonstrar isso, deixar acontecer. Ainda é, pq ví que nada disso da muito certo pra mim, me vejo só, me torturo em detalhes que me fizeram jurar que tava tudo muito longe de acabar assim...
Posso ficar horas, dias, meses em silêncio, na minha sozinha pq sei que aquele velho medo voltou, aquele de ter que esquecer e incendiar tudo outra vez, de ter que fingir que nunca senti nada, aquele medo que traz o cansaço de ter que recomeçar e voltar a tentar a acreditar, correndo o risco (outra vez) de cair em mais uma cilada (até quando?).
Me vejo contando os dias, cheios de tédio, de coisas superficiais, levando a qualquer custo, mas sei que estou cansada, triste, desinteressada de resolver esse nó na minha cabeça e abrir espaço pra qualquer coisa ou história nova. Não quero. Não quero nada além da minha companhia, do meu silêncio. Não quero saber se guardo ou não vc.
Assim fico eu, só.
Posso ficar horas, dias, meses em silêncio, na minha sozinha pq sei que aquele velho medo voltou, aquele de ter que esquecer e incendiar tudo outra vez, de ter que fingir que nunca senti nada, aquele medo que traz o cansaço de ter que recomeçar e voltar a tentar a acreditar, correndo o risco (outra vez) de cair em mais uma cilada (até quando?).
Me vejo contando os dias, cheios de tédio, de coisas superficiais, levando a qualquer custo, mas sei que estou cansada, triste, desinteressada de resolver esse nó na minha cabeça e abrir espaço pra qualquer coisa ou história nova. Não quero. Não quero nada além da minha companhia, do meu silêncio. Não quero saber se guardo ou não vc.
Assim fico eu, só.
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E é exatamente assim que eu estou nesse exato momento. Definitivamente eu já não sei se esse tipo de situação acontece porque é minha sina ou meu karma ou se simplesmente é culpa minha, fico procurando desculpas pra disfarçar a minha busca por histórias que sempre estacam e me fazem querer saber se devo queimar tudo ou simplesmente guardar até que já não faça mais efeito.
ResponderExcluirÓ vida cruel essa, viu?
Poucas pessoas conseguem descrever sentimentos com a clareza que você tem, normalmente é comum se perder na hora de escrever algo assim, mas você não!
Lindo, me identifiquei muito, a essa altura você já deve saber porquê. haha
beijos, Raquel.
www.semprovas.bogspot.com
Toma um porre que passa!
ResponderExcluirSe voltar, você toma de novo!
Hahahaha
Bem saudades, moça Raquel
:3
Raquel, descobri hoje que "ludi" no cáucaso da Geórgia, é cerveja, isso explica muita coisa né, danadinha! Hahahahaha
ResponderExcluirBeijos
Quando a gente escreve com sentimento ficam tão belas as palavras. Bonito texto.
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