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segunda-feira, 24 de março de 2014

Vamos comprar lençóis




E de repente, todos dos dias, todas as manhãs vc me puxa mais pra perto, me abraça com força e a primeira coisa que diz ainda de olhos fechado é que eu te faço o homem mais feliz do mundo. E de repente estamos nos perguntando pq temos que esperar tanto pra acordar todo dia um do lado do outro. E ai estávamos falando sobre um ensaboar a louça enquanto o outro enxágua pra poder voltar correndo pro quarto e ver um filme. Vc me perguntou como eu queria a disposição dos móveis. Eu disse que poderíamos comprar uma nova cama juntos. Pensei em cores de lençol, vamos precisar de lençóis novos. Lembrei que ainda não temos toalhas em pares. Vc fez o jantar e enquanto fazia eu só olhava e pensava que é desse jeito que quero passar o resto da vida, e quando vc me deu o prato já feito e decorado (com mimos seus) eu devia ter perguntado "Vai jantar comigo?" em vez de "Vai casar comigo?" --desculpe, saiu rs! E vc sorriu. E vc disse que preparava o jantar, o almoço, o café e a vida pra mim, vc disse que eu já era parte disso.
E de repente mandei mensagens para as minhas amigas sugerindo que já poderiam pensar em me dar uma festa de despedida de solteira. Vc abriu uma cerveja (a cerveja que vc fez), serviu duas taças, olhou nos meus olhos e disse que estava muito feliz, e soltou que me amava. (!) Eu sorri, o sorriso mais largo, pq não era cena de cinema ou da minha imaginação, poderia ser pq vc se ajoelhou e pediu que eu fosse sua namorada, mas era real, e foi exatamente desse jeito. 
E de repente vc falava da sua vida, dos seus problemas e pedia que eu fizesse o mesmo. E ai vc me abraça pedindo pra eu ficar mais essa noite, e a próxima e a próxima... e nós dois consideramos a possibilidade de levarmos a serio essa vontade. E de repente as escovas de dente se confundem, usamos a mesma toalha de banho e eu uso suas roupas não mais só para dormir. Nossos cheiros se confundem. De repente vc me olha de manhã e me espera acordar e sorrir. E ai vc olha nos meus olhos e diz que pode se ver neles (e pode mesmo). Vc já faz a comida sem pimenta, já esfria a sopa antes de me servir, ja sabe que gosto da esfiha de calabresa que tem no bar de esquina da sua casa -sempre com coca-cola, e vc já sabe que sou maluca por shimeji e shitake, já sabe que separo o melhor de qualquer prato pra comer no final (e viro um bicho quando vc da uma garfada roubando esse momento). Vc já sabe a marca do meu shampoo, a ordem entre shampoo, máscara, condicionador e creme.Já sabe como fico quando estou com sono. 
E de repente fui tomando espaço no seu guarda roupa, nas suas gavetas, na sua vida toda, até no seu trabalho.
E de repente vc me pergunta se vou mesmo ficar, se já contei pra todo mundo que decidimos ser juntos, ser um em dois... 
Mesmo com medo eu sei que quero ver vc abrindo outra garrafa da nossa cerveja preferida, servindo duas taças, olhando nos meus olhos e brindando nossa nova vida juntos.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

o que eu queria mesmo te dizer...

O tempo... Construção da humanidade para que possamos saber que as coisas passam e que outras ainda virão. Relutei a acreditar, fiz birra pra admitir; mas sim: Amei você.  Foi um amor tão sincero que chegou e eu nem percebi, só quando já estava aqui palpitando em mim. Não soube bem o que fazer com ele, fingi que não estava aqui, segurei pra ti falar, mas num tempo que tinha que ser, não da maneira mais perfeita mas... Falei. Amo Você.

Sei que essas coisas assustam a gente, mas ou eu falava ou explodiria. Porém, como o tempo passa o que era nosso se foi e só ficou o que era meu: o amor que era pra vc ficou aqui.  Li esses dias “quando o amor chega alguém sempre parte”. Você partiu mas  ligou uma parte de mim que não era usada a mto tempo, o meu coração...

Ao dormir nos seus braços descobri o tipo de amor que quero cultivar, percebi  que as pequenas coisas são as que me agradam, que uma conversa sincera mesmo que curta vale muito mais que esses debates que tenho travado tanto nesse ano. 

Primeiro achei que não, eu admito, mas agora que a dor passou sei que tudo valeu a pena.  Amor “intenso” que em todas as suas dimensões e sentidos despertou uma paixão que não conseguia controlar nem conter por mais que tentasse. Larguei tudo pra estar com vc, Te esperei por horas e dias, fiquei brava, chorei, desculpei, briguei.  Senti . Senti. Senti. E ainda sinto. 


Foi no tempo certo que tudo aconteceu, tbm foi nesse mesmo tempo que se acabou. Eu te amo e ainda amarei por um bom tempo, mas não dói mais te amar. Talvez um dia vc volte, me traga flores, balões de coração. Talvez a gente vire amigo e ria de tudo isso. Ou vc nunca volte, me esqueça, porque eu fui só mais uma no seu  mundo. Não me importo. Seu olhar, seu sorriso, seu cabelo, tudo em você fez valer a pena. Eu não queria desistir de você.  Mas o nós não era possível só comigo, precisava de você e o tempo não deixou.  Mas tudo bem, não tinha a pretensão de te prender ou coisa parecida. Só queria você enquanto você também me quisesse. E assim foi... eu acho, tudo no tempo certo...

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domingo, 5 de maio de 2013

um pequeno conto sobre o abraço



     Ela se desconectava depois de fazer amor, voltava a sua realidade, a verdade feminina estampada em camisetas ou impressa em colunas feministas. Satisfeito o seu libido, seus desejos mais carnais racionalizava sobre seu mundo dando as costas aos parceiros mais banais, cafajestes e vamos lá pode dizer eram inteligentes, porém, boçais. Mas ela era feliz assim não havia porque dizer o contrário. Equilibrada e ciente de suas ações premeditava os passos alheios e aceitava os flertes que lhe agradavam.


Nos momentos de fulgor os corações batiam ao mesmo ritmo, os movimentos eram intensos imersos numa paixão forte e instantânea, que findava ao deslizar do parceiro para o lado da cama enquanto ela colocava o mais clichê dos pijamas.

E todas as noites eram assim gostosas, mas superficiais no fim. Até que numa dessas madrugadas como um forte laço ela foi abraçada. Com braços, membro, pernas ela foi envolvida num abraço de alguém que dormia. Não queria acordá-lo então não se mexia, mas como não estava acostumada com aquilo também não adormecia.

Pensou tanto no acontecimento que acabou dormindo e acordou num doce momento; também o abraçara enquanto dormiam e seus corações num mesmo ritmo batiam. A respiração dele em sua pele a fazia pensar o quão bobo e sem sentido era tudo aquilo que lia e consequentemente fazia. Como perder o momento em que o homem se mostrara mais sensível, de olhos fechados, com seus braços em seu corpo, quanto mais ela se afastava, mais com aqueles braços ele a apertava. Não era de todo o ruim ficar com o corpo dormente se fosse por ficar embaixo daquelas pernas grossas, daquele homem forte.


        Os braços dele em seu corpo impediam na de sentir frio, a protegiam de seus pesadelos. A noite podia ser eterna se ambos estivessem ali, envoltos naquele abraço que para ele poderia ser uma das coisas mais singelas, mas que nela despertara algo que a muito não sentia... 




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sábado, 6 de abril de 2013

Eu, você e o tempo.



Espero o momento de reencontrá-lo

E mesmo que por um instante sentir seu cheiro,

 Seus braços, seu eu, seu e meu.

O tempo é algo que nos pune, distancia,

Que faz sua lembrança branda, intensa, imensa,

Mas perdida no caos.

Desalentos desencontros;

 Entres as ruas e as tarefas um sentimento vai se desenhando,

 Meio sem pressa contando os minutos e guardando memórias para o tempo certo.

24 horas construídas em papéis, trajetos, trabalhos,

Janelas, escadas, telas, elevadores, corredores, concretos.

E eu consumida na esperança de que em uma dessas janelas ou telas

Seu olhar encontre o meu.

 Mas quando nossos ponteiros marcam o mesmo instante,

As horas se tornam infinitas;

Bonitas em meio aos abraços, os laços,

As falas e conversas sem começo ou fim.

Assim o tempo perde seu espaço,

Pois ao compasso de nossos beijos

O único ritmo que vale a pena é o do momento.




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