quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O amor da minha vida!

Foi tudo muito intenso... Muito rápido.
Eu estava no ônibus numa tarde cinza de inverno... E de repente o vi, do lado de fora, na calçada, como quem espera a vida toda. Ali. Parado.
Olhou pra mim com a mesma intensidade que olhei pra ele e então nós sabíamos sem nunca ter tocado um ao outro. Era pra ser!
Eu não tive dúvidas de que era o que eu estava procurando durante toda a minha vida e que naquele instante acabava a minha angustia, as escolhas erradas, todo o sofrimento que os outros me trouxeram um dia... 
Eu me esqueci naquele instante de toda a dor daqueles que um dia foram embora como se nunca tivéssemos vivido lindos momentos juntos, daqueles que não me mereciam, daqueles que nem ficavam bem junto de mim...
O que senti foi forte e tinha vindo pra ficar. Era ele que eu procurava, em todos os sentidos.
Só de fechar meus olhos eu podia senti-lo, toca-lo...tão macio, tão suave. Me faria sorrir a vida toda!
Em segundos já me flagrei a pensar em nós juntos. Nos momentos em que poderíamos passar... em como seria senti-lo roçar em minha pele, percorrer pelo meu corpo. Nos dias que poderíamos viver, tudo! Era desejo.
Ele precisava ser meu e eu sei que ele sentiu o mesmo. Mas o ônibus fez a curva e ele sumiu entre os prédios do Largo São Francisco. E eu estava ali, só, sem o meu amor.
Passei o resto do dia pensando nele. Fissurada, desejosa de sentir o meu corpo junto ao dele.
Um, dois, três dias se passaram e ele não saia da minha cabeça, não me deixava um segundo se quer. E eu já não podia mais me segurar, tinha que encontrá-lo, e eu sabia onde, só tinha que ter coragem e ir lá, e possuí-lo, tê-lo em minhas mãos.
Voltei dias depois rendida a minha paixão e desejo... sabendo que nosso amor seria proibido, mas que ao possuí-lo me sentiria plena. Plena de uma vez por todas, como homem nenhum jamais me fez sentir!
Fui andando pela rua sabendo que o encontraria ali, parado na calçada, como o vi no dia do nosso contato visual. Ansiosa, será que eu estava certa mesmo? Será que daríamos certo juntos? Será que não era só fogo de palha? Por um instante tive medo, se não fosse nada daquilo...mas como podia ser? Senti tão vividamente aquele desejo em mim...

Respirei fundo. Caminhei cheia de certeza em sua direção e então finalmente estávamos frente a frente!
Senti seu toque na minha pele e não tive duvidas... Ele é perfeito! É meu e me ama, posso sentir em cada poro do meu corpo que nascemos um para o outro!
E então falei:
Aceita débito? Mesmo que eu fique no vermelho, ele tem que ser meu!
Me arrancaram a alma, as calcinhas, o salário...mas sai de lá com o amor da minha vida: MEU VESTIDO DE BOLINHAS!!

8 comentários:

  1. kkkkk, já ia te sugerir voltar no mesmo horário no mesmo dia da semana e até nos outros dias tb kkkkk. Essa quase história de amor sexual me lembrou um filme, "Agentes do Destino", com o Matt Damon.

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  2. huahauah peguei né??
    Mas de fato ele é o amor da minha vida, é lindo, combina comigo, me faz feliz...hauhuhau
    Gostou??
    Nunca vi esse filme, verei!

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  3. Mandala Loka, seu texto tá quase um Hitchcock de tanto suspense, parabéns!

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  4. Manuuuuuuuu....só voce mesmo!!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  5. uhauahauh peguei vc né??? hauahauahauahua \O/

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  6. kkkkkkkkkkkk...porra sacanagemm Sra. Raquell...

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