segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Festa estranha com gente esquisita!

Durante esses poucos anos de mi vida, já fiz caca suficiente para aprender boas lições. A propósito, quem vos fala sou eu, eu mesma, sim, não se engane quando ler que o autor da postagem é a Mandala Loka, pois hoje sou eu, Cuca Fresca que resolvi dar o ar da graça... Sei que estava sumida, é que estou fazendo muita coisa ao mesmo tempo, então já viu... Bom, voltando a meu conto mágico de hoje, a história se passou em 2007, junho desse fatídico ano, mais precisamente num dia especial para a 'comunidade' gay - Parada na Paulista!
Se você acha que a história envolve orgias regadas a muito álcool, você pode até estar certo, só que não foi nesse dia e acredite, fiquei tão chocada quanto você, cara (o) leitora (o) - sim, aqui mulher vem primeiro! Haha
Quando somos jovens - ou inexperientes - achamos que vamos revolucionar, como, por exemplo, encontrar o amor da sua vida numa festa no meio da rua. Pois bem, estava lá eu e uma amiga nossa - Linguiça Defumada - a passear alegremente, com nossa singela garrafa de vinho químico, quando, já com a visão afetada pela bebida, vejo um Deus, um maravilhoso homem da lei, parado junto a sua viatura, a admirar a multidão. Nessa época, meus fuck hormones faziam todo o servicinho sujo, então não resisti e cheguei no homem de fardas: - Oi, você pode falar comigo ou tem que continuar com essa pose de mal? (sem noção de tudooo) - Até posso, o que uma mulher tão linda deseja a essa hora de mim? (aff) - Seu telefone, serve? (aff 2) . Lindo, aconteceu isso mesmo, trocamos telefone e parti em busca de mais vinho barato, música e quem sabe algo mais... Pois bem, nada além de beber até cair aconteceu, mas juro que me diverti bastante nessa edição - sim, fui em 5 Paradas Gay na paulista antes de pendurar a chuteira!
Passado alguns bons dias, já nem lembrava desse ocorrido, recebo uma sinistra ligação em meu celular: - Oi, Cuca Fresca? - Sim... quem é? (voz de mulher do outro lado) - Oi, sou Dona Bisca, amiga do 'Robocop', vocês se conheceram faz algumas semanas, na Parada da paulista... xiii  - ... então, ele pediu para eu te chamar para uma festa dos policiais do Batalhão #@&, topas? - Lembrem-se pessoas, mulheres ou quem quer que seja, eu não tinha noção das coisas, e achava que não tinha nada de errado ir a uma festa de policiais, quer 'rolê' mais seguro que esse? Fechado, me pega no metrô %$# 23h!
Tudo aparentemente normal, no carro, duas mulheres, dois homens, a caminho do prazer -rsrsrs Por fim, chegamos... Aparentemente, uma festa normal, cerveja, churrasco, mas de fato, notei que havia poucas mulheres, maaas sei lá, afinal, uns tem sorte, outros nem tanto... Pois bem, cerveja vai, cerveja vem, pessoal simpático, eis que vem a vontadinha básica de fazer xixi, e minha nova 'amiguinha' que dizia fazer faculdade na mesma universidade havia sumido... *poxa, que tisti, vou no banheiro sozinha*
Estou a caçar qual porta do galpão na região central que durante o dia funciona um estacionamento - nunca me perguntem aonde é, não sei até hoje se no meio do caminho abriu um portal para um centro de são paulo alternativo, que não identifiquei aquela joça. Abro aqui nada, abro aqui também não, abro aqui opa, galera no boquete em 5, abr... EITA! Imaginem minha doce carinha de pessoa acéfala ao ver a cena... Não sei como enfim consegui achar a porta dos desesperados e entrei para o meu bendito xixi... Juntei 2 e 2 e cheguei a fabulosa conclusão: Era uma festa com 4 'putas', e uma delas era eu!!! Bacana né, como as pessoas se envolvem em situações bizarras só porque tem fogo na piriquita... Pois bem, fiquei bolando mil maneiras de ir embora daquela festa, depois da meia noite, sem ônibus nem táxi que eu pudesse saber da existência na região central... Cheguei a conclusão parte II que estava ferrada, então voltei para minha cadeirinha, com cara de choque mas com muito, muito medo de uma possível polipenetração (acabei de inventar esse termo). Então minha amiguinha volta, toda sorridente com seu celular na mão, e me mostra; eu, aliviada que alguém ia me entreter, olho para o celular: a cena que eu acabava de presenciar... :S Fiz cara de caneca, dei uma risada como se fosse a minha última e bebi um gole da minha cerveja... O policial que eu estava a fim na realidade era feio pra cacete, mas o amiguinho dele até que não, e a 'química' do 'me salva por favor' bateu, acho que ele se ligou que eu estava ali de gaiato, e me disse que me levava para casa... Respirei fundo e, de tão aliviada, só lembro dele me deixando em casa e me pedindo um beijo... cara, já estava cismada com a história, então achei sua boca cheirava a piriquita... Algumas vezes depois desse traumático episódio ainda recebi ligações da minha amiguinha, mas consegui por fim escapar dessa merda toda, e hoje estou aqui, sã e salva, tudo no seu lugar, conforme tem que ser, mas desse episódio levarei sempre uma real: Não entre em carros de estranhos, ouça a mamãe sempre! Bjuuu e boa noite meninas!



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