sábado, 6 de setembro de 2014

Meu chão

Há três coisas em minha vida que são como se fosse meu tripé de existência
Quem já me conhece sabe que isso de fato forma minha essência
Mas pra quem nem desconfia deixo aqui de forma explicita
Que o que me move de verdade é a música, a dança e a escrita

A música me joga pra um mundo que ainda não conheço
Um mundo multicolor pelo qual tenho profundo apreço
Ando livre e leve pelas estradas, ruas e ruelas da ilusão
É como se fosse uma vida paralela onde sou apenas coração

A dança é a minha forma de expressão mais intensa
Lá eu sei quem eu sou, lá eu sei qual é minha essência
Mergulho pra dentro de mim, mergulho num mar sem fundo
Parece que sou mais um peixe, parece que do mar eu sou oriundo


Me sinto solto, sem amarras que me prendam aos elementos mundanos
Meus problemas se esvaem, é como se eu me encontrasse em outro plano
Definitivamente é meu momento de êxtase, momento de profundo gozo
Sinto uma felicidade anormal que foge da felicidade desse mundo tedioso

Já na escrita exponho minhas angústias como ser humano
É um momento comigo mesmo
Escrevo o que sinto, não escrevo nada a esmo
Desde o pensamento mais belo ao pensamento mais profano

Não sei se essa escrita ficou clara e bem inteligida
E reconheço que essas minhas rimas são muito pobres
Mas expressam de forma única e nobre
Alguns dos principais elementos que constroem a minha vida.












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