sexta-feira, 17 de agosto de 2012

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Eu Não Moro Na Sua Vida by Isabella Taviani on Grooveshark
Sabe, aos poucos o seu nome vai desaparecer e também esse nó estranho na garganta. Aos poucos eu vou apagando cada momento, cada mensagem, cada foto  e esquecendo isso que eu não sei nem se posso chamar de história. Aos poucos vou saindo de fininho, claro, vc nem vai perceber, finge que eu nunca estive aqui perto de vc e nunca sussurrei na sua orelha. É um fim só pra mim, pq pra vc é um começo (que bom!). Vai la, não esquenta com essa minha cara de choro não, isso passa quando menos se espera.
Não foi esse carnaval todo, não foi nada de mais, nem teve cena de cinema, não durou quase nada e nem deu tempo de dizer que eu descobri com vc que não sou tão fria ou durona quanto digo e acho que sou; que pensar em vc deixava meus dias tão ricos em detalhes bonitos que me fazia sorrir a toa; que eu sonhei com você por noites sem fim; que eu flagrei vc olhando fixo pra mim uma vez, enquanto penteava meus cabelos e até pensei que pudesse também estar intrigado comigo, da mesma forma que eu estava com vc; não deu tempo de dizer que era o medo que fazia com que eu ficasse esbravejando pra tudo que é lado, mirando vc, mas que na verdade era só um jeito que encontrei pra chamar sua atenção e me defender ao mesmo tempo, porque se não fosse esse medo (que eu tinha decidido enfrentar no último instante e tarde de mais...) eu teria dito tudo e muito mais, teria dito que ainda sei gostar de alguém com muita intensidade... então, acho que poderia sussurrar um “obrigada”antes de fechar a porta, mas não tenho muita certeza de que vc escutaria (mesmo que estivesse ouvindo).
Vc me dizia que estava com saudades e eu me calava - gritando por dentro que também estava - com medo de acreditar nisso ou esperando que vc parasse e dobrasse o mundo pra mostrar que queria mesmo me ver. E mesmo vendo que não, não era saudade, mesmo ouvindo a vozinha que me dizia pra eu cair fora antes do fim, eu fiquei ali, em silencio cheio de significado, cheio de vontade, de paixonite aguda, com a porta escancarada (eu e essa maldita mania de deixar a porta aberta). E eu sabia como ia acabar. O problema é que eu dou valor pra cada palavra e vc faz com que o significado delas seja o mais volátil possível. - problema resolvido e deletado.
No fim das contas eu tava certa ( e essa é a parte que eu odeio ), já que ficou claro que era só eu que me envolvia e eu era só mais uma no seu jogo, só mais uma pra vc dizer que tinha saudades, só mais uma pra vc dizer que era especial, só mais uma...um número contabilizado, uma a mais com foto de rostinho colado e tudo. Mas não tem nada não.
Agora tudo bem, eu vou embora, ando sem tempo mesmo (só choro no ônibus) Doi e sei que vai doer por um tempo, mesmo que eu não tenha esse direito. Nem vou ficar falando da dor, porque assim como vc, ela também não vale a pena! No mais...eu sei onde fica a saída.
Espero que não volte nunca mais.
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4 comentários:

  1. Saindo de fininho, pode-se traduzir como, fugir ?
    Tenha um fim de semana, legal
    Felicidades

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  2. Olá, Ludi!
    Passando pra matar a saudade das suas palavras.
    Bjs!
    Rike.

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  3. Sabe... eu tbm pensava que passava com o tempo.... Fazem dois anos... e dói... dói mais do que eu sou capaz de admitir... espero que você tenha mais sorte, as chaves ainda estão lá...

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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