quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Foi bom pra você?



Vocês gostam de transar? Sim, a pergunta é direta assim mesmo, sem rodeios, sem constrangimentos... até porque sexo com pudores pra mim não é sexo, é como tomar um refrigerante sem gás. Até mesmo no sexo romântico e no selvagem, ambos não possuem pudores.

        E em relação a esses dois estilos mais conhecidos de prática sexual, temos no estilo selvagem de transar um modo peculiar que consiste em jogar o parceiro(a) na parede e apertá-lo na vontade de colocar o corpo dele dentro do seu. Você tem vontade de comê-lo no sentido mais literal da palavra onde mordidas, tapas, puxões de braços, cinturas, cabelos e chupões são constantes e bem-vindo nessa selvageria deliciosa. Os corpos estão sempre quentes desde o início das preliminares até o ápice da relação. Em muitos casos os altos gemidos e as palavras de baixo calão estão presentes de uma forma clara e estupenda.
       
        Embora o sexo selvagem seja de minha preferência, não podemos, em hipótese alguma, ignorar sexo romântico. Ele tem uma levada bossa-nova, uma troca de olhares com uma ternura impressionante. Os beijos são mais leves e duradouros. A mão, que no sexo selvagem serve pra dar tapas, usa-se para acariciar o rosto e o corpo inteiro do parceiro(a) O cair das roupas” assemelha-se a um ritual religioso. 

        Transar pra mim é uma celebração física dos corpos. São seus auges, seus clímax. Nessa hora é possível notar os corpos mais iluminados, verdejantes”, vigorosos, felizes a ponto de a pele de seu corpo sair por conta própria cumprimentando seu parceiro(ou parceiros) por ter lhe dado tanto brilho e lisura e por hora tomar as ruas fazendo inveja as peles não praticantes, pelo menos naquele instante, do ato” em questão.
       
       Depois do sexo o sorriso se abre, fica muito mais frouxo, o dia fica mais leve, os problemas mais fáceis de serem diluídos, o azul do firmamento fica mais azul, sem nuvem alguma, a lua fica enorme na nossa janela e as estrelas aparecem transpondo o cinza da poluição, aliás, cinza esse que já não existe mais.

        Certa vez, o até então ministro da saúde, José Gomes Temporão, fez uma declaração que causou uma agitação na mídia e na sociedade. Ele disse simplesmente a frase: façam sexo” e disse isso não pra aumentar a taxa de fecundidade, o crescimento vegetativo ou o aumento a longo prazo da população economicamente ativa e sim para ajudar no combate a doenças crônicas, ou seja, transar não é só questão de satisfação sexual, mas também de qualidade de vida, que no fim das contas estão interligadas.
        
      Transar, trepar, furnicar, rapidinha, coito, namorar, brincar, descabelar o palhaço, dar umazinha, meter, socar, fazer amor...enfim, desde as mais meigas as mais chulas definições, tudo é sexo. E tudo é mais sexo quando somos adolescentes onde qualquer palavra tem conotação sexual, principalmente na ala masculina. rs. E é compreensível, haja vista a explosão hormonal que, nessa fase, é descomunal.
        
     Fazer sexo com uma pessoa ou com várias, tudo é lindo, só depende do ponto de vista que você encara a coisa. Não sou contra ter diversos parceiros sexuais, isso vai de cada um. Falando dessa forma pareço ser um pervertido mas não, eu apenas exponho um instinto que muitos tem vergonha de expor, instinto esse que todos nós por ventura temos e que na maioria das vezes as amarras sociais reprimem essas nossas vontades, o que é horrível! Detesto esses tabus que principalmente a religião e a sociedade criaram. Transem, independentemente do que vão pensar de vocês. Se tens vontade e há um consenso de ambos, bora pra cima,galera” rs. 
Porém, há alguns tópicos a qual eu sou avesso no sexo. Um deles é a obrigação, a neura da boa performance. Galera, sexo é pra se divertir, pra se amar não pra mostrar que você é melhor que fulano ou sicrano. Evidente que também não podemos ser egoístas e querer que exista apenas o nosso orgasmo, a nossa satisfação, até porque se assim o fosse, não teríamos que nos utilizar do termo PARCEIRO sexual. E não existe alguém que transe mal, o que existe são pessoas que não se adequaram ao que você gosta ou espera de uma relação sexual. E não entremos em desespero, nada que uma boa conversa, um toque diferente não resolva. Tudo é questão de entendimento, até porque todos nós temos tesões diferentes em diferentes regiões do corpo. Não somos como receita de bolo e isso torna o sexo muito mais interessante, pois podemos descobrir outros prazeres que não sabíamos que existia.
       
      O outro tópico ao qual sou avesso, é tornar o sexo algo comum, típico de pegadores” que só transam para fazer número, para adquirir status. Isso é tao vazio que desmistifica toda a beleza da coisa. Se quiserem fazer muito, façam mas façam com a beleza que lhe é merecido. 

        A conclusão que posso tirar disso é que sexo é tão bom, mais tão bom que minha pergunta, lá no início do texto torna-se retórica, ou idiota mesmo.
                                                       

                             "Façamos, vamos amar!"

5 comentários:

  1. O problema é que a maioria das pessoas (principalmente as mulheres) gostam de se passar por santas, pudicas e até mesmo assexuadas. Qual o problema em assumir que sexo é bom sim, e que você gosta? Acho que quando o sexo foi encarado com mais naturalidade, sem neuras, pressões, exigências ou obrigações, finalmente será bem aproveitado. É muito mais do que simples "perpetuação da espécie", o sexo é para se divertir, desestressar, conhecer melhor o seu parceiro... São tantos os benefícios já comprovados que uma boa virilhada pode proporcionar, desde uma pele mais viçosa até a melhora na auto estima. Por isso o velho ditado cai muito bem aqui: "relaxe e goze".

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  2. Achei um tema interessantíssimo esse que tratou. Sexo é uma coisa mal encarada, sim, principalmente pelas classe religiosa. Mas aí, dentro de cada um, existe aquele desejo que fica escondido, reprimido, mas que tende a aflorar vez ou outra, tira a concentração, e tudo isso é porque somos humanos e o sexo é de nossa natureza. Não há malefícios diretos; como você citou, sexo faz bem. É claro que um relacionamento não se resume apenas a isso. Mas é fundamental que os parceiros conheçam a si mesmos. Sexo é tão simbólico quanto físico, tem uma representatividade enorme.

    Texto corajoso, muito bem escrito.

    Abraços.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Pow,cara sinto-me lisonjeado pelo elogio. E você de algo,que apesar de não ser o foco do texto, foi muito importante ser dito,de que sexo não é o único centro do relacionamento, apesar de constituir uma boa parte dele.E em relação a repressão do sexo através da religião, da cultura, é muito triste ver demonizado algo que deveria ser considerado natural como ele de fato é. PS: desculpe a demora pra responder ao seu comentário,mas é que ta tudo tão corrido,com faculdade e tudo mais que não chequei os comentários.hahaha.

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  3. É exatamente isso que penso, Renata. Enquanto houver tabus o sexo tende a ser algo obscuro e que tem que ser escondido,pois é algo sujo. Mas tudo isso faz parte também de um falso moralismo abarca toda essa situação.

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