terça-feira, 3 de setembro de 2013

Caminho entre a sala e o quarto





Ah, eu não preciso dar nome pra esse vício, esse convite pra esquecer de tudo em volta, ao redor, ao lado de fora do seu apartamento, preciso?!
Não... quero deixar esses momentos completamente livres de qualquer classificação ou de explicação, porque o que importa de verdade é tudo aquilo que começa a partir do momento em que seus braços se esticam e me puxam bem pra perto, seus lábios encontram os meus e aí a gente sabe que já era tudo, vamos deixando o caminho entre a sala e o seu quarto gigante e instigante, derrubando móveis, roupas por onde passamos, nos perdemos... e não haverão mais minutos, horas, deveres, compromissos, planos... A partir desse momento só nos importa o gemido, o suspiro, a língua, a mordida, a provocação, a falta de juízo e a sede sem fim.
Suas mãos não conseguem desgrudar das minhas curvas, derrapam o tempo todo, e dai? Que o mundo derreta todo la fora, já que sequer sabemos se o dia amanheceu ensolarado ou nublado ( o dia amanheceu?), tanto faz, contanto que nossa pele ainda esteja em contato uma com a outra.
Um arrastando o outro pelos lençóis, explorando cada canto da cama, numa expedição sem fim por toda a carne.
Do que mais a gente precisa? Planos? Destino? Rumo? Compromissos? Só precisamos fugir e o resto tanto faz!


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