A noite prometia? Acho que escutei essa promessa no meu ouvido naquele momento! E ela não mentiu...
Enquanto eu dançava no canto da pista, já maravilhosamente embriagada e sorridente, sentindo as melhores músicas vibrando na minha alma, viro o rosto e abro os olhos como se alguém tivesse me chamado...e dou de cara com ele! Outra vez: ele!
E eu tinha duas opções: xingar ou agarrar! Claro que eu fiz as duas... Não se pode negar a tal da "coisa de pele" que rola ali no meio, entre nós, algo envolvente (?) (!) (...), e também não se pode negar que encontros assim, estilo esbarrão na balada um tempão depois+cerveja, acabam em algo interessante!
Peguei-o pela blusa, joguei a criatura encostada na parede, o objetivo era não ter tempo de pensar (eu, não ele), só seguir o instinto e ver onde ia dar. Ele é irritante, mas aquele tipo de irritante que não se pode deixar de agarrar, entende? Aquele tipo que irrita e excita, faz vc querer jogar e tentar dominar, brincar pra sair do tédio e depois deixar pra lá.
É claro, me dei ao luxo de escutar o diabinho (como se tivesse sido a primeira vez né? rs) e me entreguei ao divertimento de mãos, saliva, línguas, calor, muito calor! O Humberto Gessinger tinha razão, tem lábios que são labirintos e que atraem sempre os instintos mais sacanas,e esses aqui grudados aos meus essa noite eram assim.
E ele entrou no ritmo rápido, apertava minha cintura, encaixava cada vez mais o meu corpo com o dele, e isso mais o fato de ser um remember me excitava (e pelo que pude sentir, não era só a mim...). Uma vontade maluca crescia dentro de mim, quase nem pensava mais, deslizava no seu pescoço, voltava pra boca, encaixava, dançava, e o calor? Que calor era aquele? Sacana de mais...
Virei de costas, sorri pq sabia que era certo que o provocaria, dançava no ritmo, como se a música fosse muito mais divertida que aquilo tudo. Queria mesmo era um convite pra vazar dali, queria vê-lo com a mesma vontade crescente e impulsiva que a minha, e ele logo me mostra isso com a mão tentando invadir minha saia. Fiz que não (como aquilo me divertia!), então fomos ao bar, pegamos uma cerveja, nos sentamos (e respiramos), quando ele me olha e diz:
"To aqui pensando, o que vc acha da gente sair daqui?"
"hum, ok... que horas?"
"Depois que eu terminar essa cerveja!" - e de repente ele vira a garrafa toda, coloca a mesma vazia na mesa e me olha com aquela cara cínica que eu adoro, mas que nunca vai poder saber disso!
Demos start (outra vez?) no nosso jogo intenso, voraz e sem pé nem cabeça, mas que acaba numa intriga mutua mais ou menos (in)explicável: agressividade (da minha parte, mas que ele compra), cinismo (de ambos), testes com palavras e fervor misturado com suor, um lance carnal. Sabe quando a melhor alternativa é deixar levar? Fomos!
No carro ele abre a porta pra que eu entre, começa a escolha das palavras certas, cuidadosamente escolhidas pra não cair em armadilhas, só criá-las...durante a noite toda vamos desviando das ciladas e pegando atalhos, passando por curvas um pelo corpo do outro várias e várias vezes. Ali quieto nos meus braços ele não é tão irritante, pelo contrário, dá até vontade de ser legal e carinhosa, sonhar com beijos e abraços, da até vontade de sorrir, como aquela mulher que eu havia observado na Paulista... Mas jogo é jogo, as regras são implícitas, porém óbvias.
Pela manhã me vestindo, pude sentir seu olha fixo em mim, sério, pensativo... fingi que não vi e ele fingiu que não olhou...
É tarde de mais pra fugir do que quer que possa acontecer a mais, mas nunca tarde pra fingir que não, pra não admitir, já que a sexta ia amanhecer, o jogo acabar e cada um voltar para o seu canto. A noite acaba, o romance também, pelo menos até as próximas sextas... Só ficam as lembranças e os sorrisos (que ele, é claro, nunca vai ver hauahu).
E ele entrou no ritmo rápido, apertava minha cintura, encaixava cada vez mais o meu corpo com o dele, e isso mais o fato de ser um remember me excitava (e pelo que pude sentir, não era só a mim...). Uma vontade maluca crescia dentro de mim, quase nem pensava mais, deslizava no seu pescoço, voltava pra boca, encaixava, dançava, e o calor? Que calor era aquele? Sacana de mais...
Virei de costas, sorri pq sabia que era certo que o provocaria, dançava no ritmo, como se a música fosse muito mais divertida que aquilo tudo. Queria mesmo era um convite pra vazar dali, queria vê-lo com a mesma vontade crescente e impulsiva que a minha, e ele logo me mostra isso com a mão tentando invadir minha saia. Fiz que não (como aquilo me divertia!), então fomos ao bar, pegamos uma cerveja, nos sentamos (e respiramos), quando ele me olha e diz:
"To aqui pensando, o que vc acha da gente sair daqui?"
"hum, ok... que horas?"
"Depois que eu terminar essa cerveja!" - e de repente ele vira a garrafa toda, coloca a mesma vazia na mesa e me olha com aquela cara cínica que eu adoro, mas que nunca vai poder saber disso!
Demos start (outra vez?) no nosso jogo intenso, voraz e sem pé nem cabeça, mas que acaba numa intriga mutua mais ou menos (in)explicável: agressividade (da minha parte, mas que ele compra), cinismo (de ambos), testes com palavras e fervor misturado com suor, um lance carnal. Sabe quando a melhor alternativa é deixar levar? Fomos!
No carro ele abre a porta pra que eu entre, começa a escolha das palavras certas, cuidadosamente escolhidas pra não cair em armadilhas, só criá-las...durante a noite toda vamos desviando das ciladas e pegando atalhos, passando por curvas um pelo corpo do outro várias e várias vezes. Ali quieto nos meus braços ele não é tão irritante, pelo contrário, dá até vontade de ser legal e carinhosa, sonhar com beijos e abraços, da até vontade de sorrir, como aquela mulher que eu havia observado na Paulista... Mas jogo é jogo, as regras são implícitas, porém óbvias.
Pela manhã me vestindo, pude sentir seu olha fixo em mim, sério, pensativo... fingi que não vi e ele fingiu que não olhou...
É tarde de mais pra fugir do que quer que possa acontecer a mais, mas nunca tarde pra fingir que não, pra não admitir, já que a sexta ia amanhecer, o jogo acabar e cada um voltar para o seu canto. A noite acaba, o romance também, pelo menos até as próximas sextas... Só ficam as lembranças e os sorrisos (que ele, é claro, nunca vai ver hauahu).
"Don't struggle like that or I will only love you more..."
Cara, que escrita mais Phoda!!!!
ResponderExcluirAs palavras se encaixam perfeitamente ao momento.
É tão bom quando sabemos que tudo é um jogo, pois quando colocamos sentimentos sem saber se é reciproco, saí uma merda!kkk
uahua Obrigada pelo Phoda!!!
Excluireu achei ele tão fraquinho ahuaahu :D
mmm que ótima sexta-feira!!!
ResponderExcluirQué bom quando "nos permitimos" deixarnos levar sem pensar! Nem sempre é fácil!
Gostei como você escreve!
Beijos!
Foi Boa mesmo viu auahua esse foi meu presente de fim de ano! :D
ExcluirObrigada, fico feliz que tenha gostado!!
bjss
a noite costuma prometer...
ResponderExcluircumprir que é bom...
huahuah verdade, mas pelo menos dessa vez ela cumpriu viu!
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