Mais um post da minha amiga, Lívia.
Em breve teremos mais uma pessoa contribuindo com seus textos e confissões aqui no bar!! :)
Cabeças cheias e corações vazios, copos cheios e sem conteúdo, aglomerado de pessoas sozinhas e vazias. Mesas de bares lotadas de conversas em vozes altas que não dizem nada. Celulares vibrando freneticamente e mais se digita do que se fala, mais se lê do que escuta. Olhares perdidos, não se sabe se fogem ou se procuram, talvez procurem calor humano ou desesperadamente algo que lhes tirem do sufocante abismo do tédio da solidão em meio tanta gente que parece sofrer do mesmo mal.
Esse cenário visto sob outro
ponto de vista pode parecer agradabilíssimo, vejamos: pessoas reunidas no bar,
com os copos cheios, gargalhando e celulares tocando com outras pessoas
chamando, olhares para todos os lados. Isso parece muito bom – visto do segundo
ponto de vista – para um dia ou dois, normalmente quando se quer enfiar o pé na
jaca, apenas beber e não pensar, quem sabe até em busca de uma aventura render
a noite com o “garanhão” presente na mesa, na expectativa de ser um bom “cafa”,
mas nada com muita emoção, tedioso como o real cenário da mesa do bar. É o que
tenho percebido nos bares. As pessoas não se escutam mais, se reúnem e não
estão realmente presentes. Culpa da tecnologia? Talvez. Mas ainda tenho fé na existência das boas
conversas olhos nos olhos e cheias de emoção, das noites emocionantes que a
vida de solteira proporciona e até dos bons “cafas”. Assim continuarei minha
busca pelas belas experiências, aventuras e tudo mais que a minha querida
redescoberta da solteirice pode me oferecer.
Por Lívia Antunes.
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