terça-feira, 2 de junho de 2015

"Matando a sede na saliva"

E então, vai ficar aí encostada da porta do banheiro me olhando? Não faça isso! Você sabe que pra mim não existe nada mais excitante do que te ver com minha blusa solta no seu corpo, e só de blusa, me olhando com esse olhar blasé e ao mesmo tempo de contemplação, que não mereço, vinda de seus olhos. Essa silhueta desenhada e esses lábios rosados me indicam um caminho de enlace da forma mais profana e doce possível de nossos corpos.
Sorria-me! O som levemente rouco de seu riso enobrece minha alma e me faz acreditar que ainda existe vida, que existe alegria nas almas dos desenganados. Seu sorriso alvo me remete às areias brancas da praia que outrora rolamos. A praia que ficou conhecida como nossa.
Vem pra cama? Deite aqui comigo. Se recoste em meu peito e vamos falar bobagens a perder de vista. Aquelas bobagens que só você sabe dizer pra fazer cair no esquecimento toda tristeza que por ventura eu carrego.
Quero seu braço, seus abraços, suas pernas, seu caminhar, sua boca, seus beijos, seus cabelos com seu dourado único.

Vem pra cama? Pois ela pede sua presença e eu clamo por você. Vamos terminar aquilo que começamos, ou então, não vamos nunca terminar ou talvez comecemos coisas novas que serão nossas, só nossas. Que sejam lindas e eternas ou como queria o poeta “seja sacro por ser nosso”

Ps: Vivian, esse texto agora é seu. rs  

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