São
as traves de chinelo, são os morros íngremes,
são as meninas em sua "deselegância discreta", são os
carros com altos falantes no último volume, são os eletro
bregas
oriundos das residências, são residências de tijolos expostos, é
a briga em palavras de baixo calão entre vizinhos, é a muvuca do
vai
e vem
de jovens pelas ruas, é o Smartphone
tocando funk ou pagode, são as roupas de marca conhecida, é a
ostentação de cabelos descoloridos, “descomuns”
e de brincos possivelmente de ouro nas orelhas dos meninos, são as
barrigas com piercing e as pernas de fora das meninas, são
as infinidades de gírias, sotaques e trejeitos,
são os meninos que correm pelas ruas descalço, são becos, vielas,
córregos, pichações, é o “corpo
estendido no chão”,
é o boteco com
discussões assíduas sobre o clássico do último domingo com
ovos coloridos e
torresmo sobre
a
mesa,
é
a fofoca da vizinhança, a
mãe chamando a atenção do filho, é a massa chegando do serviço e
cumprimentando seus chegados,
são os emaranhados de fios de
gambiarra, é
o senhor contando sua história de vida e o jovem com um 38 na mão a
um fio de não ter
sua história
vivida,
é
a igreja evangélica no ápice do culto, é o som ao lado. É A
PERIFERIA!
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