Ando
no meio da avenida, me sinto humano, sinto algo que nunca senti
antes. Há
uns minutos atrás
estava ouvindo música,
mas diante do raro momento de silêncio
existente resolvi tirar os fones e ouvir meus próprios
passos. Eles
pareciam querer dizer algo que
não
sei bem o que é,
mas sim, eles
diziam
algo. Passei
também
por uma caçamba
de construção
civil
para a
qual minha liberdade gritou pra que
eu subisse a depositaria de entulhos, não
resisti, subi, porém
logo desci, pois já
não
estava tão
só.
O
gozo de minha liberdade havia se findado nesse momento por um
porteiro de um prédio
da avenida
da qual eu passava.
Exceto
uma dor no joelho esquerdo, não
sinto medo, não
sinto cansaço,
não
sinto nada. Sinto
apenas uma ausência
de regras sociais onde eu faço
aquilo que
tenho vontade. A
ausência
de pessoas me fez sentir isso além
da noite que
faz minha libido criativa fluir de forma descomunal.
Não
sei bem a coerência, a coesão e nem a estrutura do texto que
escrevo agora, pois só tô escrevendo o que vêm na alma
e
tô achando lindo!
Pois bem, agora me aproximo de casa. Volto a sentir a rotina gritando em mim. O colorido da noite agora é um cinza; sonífero que irá me fazer dormir pra que tudo volte a ser "normal"
Pois bem, agora me aproximo de casa. Volto a sentir a rotina gritando em mim. O colorido da noite agora é um cinza; sonífero que irá me fazer dormir pra que tudo volte a ser "normal"
Fantástico!!!
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